29 de novembro de 2010

José Mojica Marins, o Zé do Caixão


São inúmeros os casos em que a criação ultrapassa o criador! Talvez seja este o caso de José Mojica Marins, reconhecido pela encarnação de seu personagem mais famoso, o lendário Zé do Caixão.
O gosto pelo cinema se apresentou desde a infância. Seu pai era gerente de um cinema e Mojica passava horas assistindo filmes, brincando de teatro e lendo gibis.
Aos 17 anos fundou a Companhia de Cinema Atlas e juntamente com amigos começou a filmar um estilo que pode ser chamado de terror experimental.
Na década de 50, Mojica criou uma escola de cinema e lançou o filme A sina do aventureiro, uma produção bem distinta em comparação com as quais posteriormente o diretor, roteirista e ator viria a ser reconhecido.
Segundo Mojica, após um sonho surgiu a inspiração para a criação do Zé do Caixão, personagem de terror emblemático e inovador. Este se caracteriza pela sua descrença, desprezo para com as instituições e crenças essências para a maioria da sociedade e pelo seu sadismo.
O que atormenta Zé do Caixão é a procura de uma mãe ideal para um filho seu. Alguém que seja capaz de perpetuar seu sangue e sua linhagem. A atitude de Zé pode ser “quase” caracterizada como eugênica.
Levando em consideração a época, os recursos e o contexto em que foram filmados, os filmes de José Mojica Marins foram muito bem produzidos, o que rendeu ao cineasta reconhecimento internacional.
Este mês o projeto Cine Arte está realizando uma mostra dedicada às produções de Mojica. Já foram exibidos e discutidos as filmes A Meia Noite Levarei Sua Alma e Esta noite Encarnarei no Teu Cadáver. No próxima dia 04 de dezembro será exibido Encarnação do Demônio, produzido em 2008. A sessão contará com a presença do próprio Mojica/Zé do Caixão. Vale a pena conferir!

Amanda Cieslak






25 de novembro de 2010

Balada Literária

Peça Los Críticos También LLoran.

Foi o tempo em que a literatura era vista como uma atividade reclusa de escritores trancafiados em seus escritórios. Depois do advento da internet, as informações se diluiram e o contato da atividade literária por intermédio dos autores ganhou mais espaços, além dos conhecidos coqueteis de lançamentos ou bienais.
Há cinco anos ocorre em São Paulo a BALADA LITERÁRIA, evento que reune autores e artistas. Com uma programação variada - de mesas de lançamentos à debates em torno da produção artística de cada área envolvida (literatura, teatro, cinema, criação literária). Na edição deste ano, ocorrida de 18 a 21 de novembro em diferentes espaços da capital paulista, como a biblioteca Alceu Amoroso Lima, Livraria da Vila, SESC Pinheiros, Goethe-Institut, Espaço Plínio Marcos, entre outros, teve como homenageada a escritora Lygia Fagundes Teles, que teve recentemente toda sua obra relançada pela Companhia das Letras.
Com uma programação diversificada, o evento com curadoria do escritor Marcelino Freire se mostrou como um dos grandes representantes em torno dos diálogos de autores, artistas e críticos com o público, que teve entrada gratuita em todos os eventos da Balada.
Entre as tantas atividades, chamaram atenção: os bate-bapos com o ensaísta argentino Alberto Manguel, o poeta concretista Augusto de Campos e a performance teatral dirigida pelo espanhol Marc Caellas - Los Críticos También Lloran (homenagem ao escritor chileno Roberto Bolaños). Outros nomes do campo artistico nacional estiveram presentes: Alice Ruiz, Beth Goulart, Jorge Furtado, José Castello, Luiz Antonio de Assis Brasil.
Para todos aqueles que não puderam participar dessa Balada, através das mensagens do twitter - http://twitter.com/baladaliteraria, podemos sentir um pouco do que o evento proporcionou pelas postagens de fragmentos dos debates.


http://baladaliteraria.zip.net

Bruno Scuissiatto

17 de novembro de 2010

Apenas complexamente simples


A princípio é apenas mais uma história de amor, mas no decorrer da apreciação nos deparamos com uma obra de arte incrivelmente sensível e peculiar de narra um amor que não acontece.

O encontro inusitado entre a vendedora de flores e o músico nas ruas de Dublin revela os dramas e as dúvidas interiores de duas pessoas com sonhos e historias diferentes.

Ele é musico, compõe suas canções e as interpreta nas horas vagas do trabalho que desempenha ao lado de seu pai na oficina de conserto de aspirador. Suas canções incrivelmente líricas e tocantes são a trilha sonora de todo o filme que possui um tom de musical.

Ela, mãe solteira, vive com sua mãe e filho após ter vivido uma história de amor dramática. Passa a ajudar o jovem garoto na composição de suas canções.

O encontro em uma loja de instrumentos musicais revela o sentimento e a explosão de um amor que passa o filme todo prestes a acontecer. O momento mais próximo de ser realizado é em um final de semana, o ultimo que passam juntos, no qual gravam uma serie de musicas compostas por ele e por ela.

Os momentos e as musicas possuem um romantismo extremamente delicado e encantador, sincero e transcendental. Tão transcendental que não ocorre e por vezes podemos até chegar a conclusão que eles mesmos não percebem o quanto se amam, pois, diante de suas historias pessoas, se cegam para as surpresas que a vida lhes reservou.

O Filme Irlandês “Once”, na versão original, foi produzido em 2006 com direção de John Carney. No elenco os músicos Glen Hansard (da popular banda de rock irlandesa "O Frames") e Markéta Irglová (compositora e instrumentista nascida na República Checa), Recebeu ótimas críticas e prêmios, como o Independent Spirit Awars para melhor filme estrangeiro. A canção deHansard e Irglová "Falling Slowly" foi indicada ao Oscar e ao Grammy de 2008.


Ana Carla Bellon

16 de novembro de 2010

1º CONCURSO CULTURAL VAMOS LER

A equipe Literatura e Cinema na Formação Humana participa como comissão julgadora do 1º CONCURSO CULTURAL VAMOS LER, promovido pelo Jornal da Manhã através do projeto cultural Vamos Ler que aproxima as escolas do jornal impresso através de atividades com alunos e professores.

O concurso pretende valorizar o trabalho desenvolvido por alunos e educadores utilizando o jornal dentro e fora da sala de aula, para promoção da leitura, cultura e cidadania, conforme consta em seu regulamento.

Os professores podiam se inscrever com relatos de experiência da utilização do jornal em sala de aula, e os alunos com textos com a temática “meio ambiente”, no intuito de demontrar como o acesso deles à informação colabora no modo de escrever.

A responsável pelo projeto Vamos Ler, Talita Moretto, esteve conosco no I Dia da Cultura Sem Fronteiras em São Mateus do Sul, ministrando uma oficina destinada aos professores “CINEMA E INFORMAÇÃO: DIÁLOGOS POSSÍVEIS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA” , cuja participação da comunidade local foi significativa.

Os classificados para votação pública estarão disponíveis entre os dias 20 e 28 de novembro, com a premiação final acontecendo no dia 30 de novembro de 2010. O projeto Literatura  e Cinema na Formação Humana sente-se honrado diante da responsabilidade de participar como comissão julgadora.

Em breve teremos mais informações acerca de outras atividades em conjunto com outros projetos culturais e educacionais em que o grupo está envolvido.

15 de novembro de 2010


O Visitante

Este filme, do diretor Thomas MacCarthy, foi feito em 2007 (EUA) e estreou no Brasil em 2009. Aqui foi mantido o mesmo título do original em inglês – The Visitor. A temática alude claramente ao clima pós 11 de setembro, opondo a forte presença de imigrantes nos EUA a um certo espectro de identidade americana já ultrapassada. O título é uma alusão ao protagonista, um professor universitário de 60 anos, Walter Vale (Richard Jenkins, em atuação memorável), que leciona em Connecticut e é um estranho no ambiente em que trabalha. Não tem interesse pelos seus colegas de departamento, nem pelos alunos, menos ainda pelo programa da disciplina que leciona há mais de 20 anos. Sua única manifestação de envolvimento pessoal é o esforço em aprender a tocar piano, habilidade da mulher falecida já há anos. Mas mesmo isso é um exercício de frustração, ele não aprende, não tem vocação, os professores de música são detestáveis.
No meio desse limbo – que não deixa de ser a dicção de certo modo de o ambiente acadêmico acontecer – Valter recebe uma incumbência: ir a um Congresso em Nova York para apresentar um trabalho que fez em co-autoria com uma colega de departamento. Valter na verdade não é autor de nada, apenas “emprestou” o nome para uma colega em começo de carreira, a moça está grávida, não pode viajar e Valter é “convocado” pela Universidade para apresentar o artigo. Ele não quer ir, mas se esforça e vai, na mesma cadência do tédio e marasmo de todas as suas horas. Sua condição de “visitante” concretiza-se na relação com a cidade de Nova York.
Ao chegar ao apartamento que mantém vazio em Nova York, Valter se depara com um casal de jovens imigrantes alojados ali: um sírio, Tarek (Haaz Sleiman) , e a namorada Zainab (Danai Gurfira), senegalesa. O casal percebe que alugara o apartamento de algum golpista local que se aproveitou do fato de Valter nunca vir à cidade. Concordam em deixar o apartamento, mas no último momento Valter se comove e os deixa ficar.
O contato entre os três, apesar das desconfianças mútuas, vai se estreitando. Valter começa a aprender a tocar tambor africano com Tarek. Este último é um fenômeno de graça e carisma, de que a música faz parte.É muito interessante como o filme contrapõe o clima insosso e impessoal do congresso ao contato humano e intenso que Valter passa a ter com Tarek e com a cidade de Nova York. Ambos tocam tambor no Central Park, em uma cena belíssima, da qual participam várias nacionalidades, tornando o centro do parque uma festa multiétnica.
No curto período da estada de Valter na cidade, Tarek é detido por um pequeno mal entendido no metrô – sempre o metrô – e sua condição de imigrante ilegal vem à tona. A partir daí, Valter passa a buscar meios de libertar o amigo.Nesta ponta da história chega à cidade a mãe de Tarek, uma imigrante síria que vive em Michigan e estranha a falta dos telefonemas diários do filho. É uma mulher bonita, de uma suavidade encantadora. Neste ponto do filme, a vida de Valter tem muito mais sentido entre essas pessoas que ele conheceu há pouco mais de 10 dias do que em Connecticut, com as aulas e a casa vazia. Na relação com Moluna (Hiam Abbas), a mãe de Tarek, vemos um Valter diferente, interessado na cidade, nos passeios que Zainab propõe de forma a Moluna conhecer a cidade como Tarek a conhecia.
Tarek acaba sendo deportado e sua mãe também retorna à Síria para ficar próxima do filho. O afeto que vinha se manifestando entre o casal Valter e Moluna é suspenso pelo imperativo da separação: a cena da despedida no aeroporto é antológica, de uma elegância rara no cinema americano.
A cidade de Nova York aparece de uma forma original neste filme. O passeio pelo rio Hudson, a vista da estátua da Liberdade, as estações do metrô, mesmo o vazio das torres gêmeas, tudo é mostrado como que pelos olhos de quem não é da cidade: Tarek, Zainab, mas também Valter, que havia morado ali há alguns anos, mas nunca tinha efetivamente “visto” esta Nova York.
A cidade que as personagens compartilham é outra, é a cidade que o encontro entre elas faz existir. Nesse sentido, vemos nesse filme a cidade cosmopolita que dizem ser Nova York, na qual podemos circular sem que a noção de sermos “de fora” nos alheie ou expulse.
Silvana Oliveira

11 de novembro de 2010

O mesmo amor, a mesma a chuva

 

  Jorge (Ricardo Darín) é um talentoso escritor de contos que sente-semesmo-amor-mesma-chuva-poster01 temeroso em entrar de cabeça no meio literário então, que limita-se a publicar seus trabalhos em uma revista na qual possui vários amigos. Em um dia chuvoso ele vê pela primeira vez Laura (Soledad Villamil), e mais tarde a reencontra em uma apresentação de um curta metragem baseado em um de seus contos, em que ela faz o papel principal.

   Eles iniciam um relacionamento que que dura pouco mais de uma ano, por culpa da infidelidade de Jorge. O enredo se passa durante mais de 20 anos, relatando outras histórias além dos protagonistas.

   O filme também ressalta o cenário político argentino, da guerra das Malvinas ao governo de Carlos Menem, narrando a relação dos personagens com as mudanças políticas.

   O diretor Juan José Campanella (que em 2008 ganharia o oscar com o mesmo casal de protagonistas com “O segredo dos seus olhos”) conduz um roteiro que nos mostra uma história corriqueira e plausível, mas que, ou talvez por isso mesmo nos toca e emociona.

Kleber Bordinhão

 

7 de novembro de 2010

Selvagens, bárbaros e canibais


Normalmente, quando algum assunto relacionado aos indígenas vem à tona, estereótipos e imagens simplistas surgem, tais como nudez, selvagens, canibais, poligamia, etc. como que se dessem conta de explicar a totalidade e diversidade das práticas dos nativos.
Para que tal cenário seja compreendido se faz necessário entender o contexto em que foram criadas tais imagens. Durante a colonização do território brasileiro, no século XVI, dois universos culturais totalmente dissonantes travaram encontro. Um deles representado pelas diversas tribos que habitavam o Brasil quando da chegada dos europeus, e o segundo pelos colonizadores (entre eles pode-se citar os viajantes, os religiosos, os colonos, os aventureiros) europeus.
Além do desejo de conquista, enriquecimento e novas descobertas a relação que o colonizador português demonstrou manter com uma ação evangelizadora é primordial. Ao assumirem para si a postura e a identidade de evangelizadores, sendo assim responsáveis pela disseminação do catolicismo e pelo fortalecimento do reino, estes homens viram sua ação justificada e legitimada, possibilitando que atuassem perante o Novo Mundo e seus habitantes conforme acreditavam ser o correto.
E este correto era pautado conforme os referenciais europeus, que no século XVI, vivia a Reforma e a Contra–Reforma, a inquisição, a disseminação da figura da bruxa, o medo do purgatório e dos castigos do inferno e ao mesmo tempo o florescimento do Renascimento, das novas descobertas e da formação de campos científicos. Assim, o colonizador era um homem desejoso de novas descobertas, de aventuras e conhecimentos, mas que ainda pautava suas ações pela imaginação, religiosidade e fantasia.
Dessa maneira, quando este chegou ao Brasil passou a classificar e a representar os nativos conformes seus referenciais de mundo, em uma tentativa de tradução da cultura indígena. Tais descrições são encontradas na chamada Literatura de Informação e Literatura Jesuítica. São exemplos de cronistas o Padre Fernão Cardim e Simão de Vasconcelos, e Pero Vaz de Caminha com sua famosa carta do descobrimento.
Nestas descrições encontram-se relatos de barbarismo, selvageria, feitiçaria, desregramento, nudez, etc. O nativo brasileiro não foi percebido a partir de sua própria cultura, até porque os colonizadores não a reconheciam, mas sim conforme a cultura e significações de mundo próprios da Europa.
Essa transposição cultural européia para o entendimento do universo nativo gerou um distanciamento, um abismo. Mesmo que se reconheçam as trocas culturais e a rede de relações que se deram entre colonizadores e colonizados, a particularidade das culturas nativas não foram reconhecidas. A Colônia e seus habitantes não significaram então a distinção e o respeito ao outro, mas sim a projeção de si mesmo.

Amanda Cieslak.

4 de novembro de 2010

Honeydripper


Honeydripper (Do Blues ao Rock) é um drama musical norte-americano, escrito e dirigido por John Sayles. O filme estreou em 10 de setembro de 2007 no Festival Internacional do Filme de Toronto.
Para quem gosta de blues e rock’n roll é um bom filme para viajar no tempo e sentir o gosto de poeira em cada gole de cerveja que filme mostra. A música vinda dos campos de algodão junto com toda a discriminação contra o negro ganha forma nos bares do pequeno vilarejo de “Harmony”, nome um tanto quanto irônico para um cidade dominada pelos velhos conhecidos “cherifes” dos filmes norte-americanos.
Tyrone "Pine Top" Purvis (Denny Glover) é dono de um pequeno bar que está indo a falência devido ao novo estilo de música que sai da vitrola, o som elétrico das guitarras. Sem nenhum dinheiro para pagar a conta de luz, Tyrone recebe todos os dias o bom e velho blues, feito por uma senhora que canta sem cobrar nada, apenas pelo amor a musica. Para escapar da falência e do peso que as jukeboxes causam ao alimentamem os outros bares vizinhos, Tyrone contrata um músico de grande nome nas rádios, vindo de New Orleans, lutando contra o tempo e os cobradores de suas dívidas.
Nesse mesmo tempo chega na cidade um jovem músico chamado Sonny (Gary Clark Jr.) vindo de lugar nenhum, sem fama, sem dinheiro, sem estilo visual. Ele tem uma guitarra elétrica feita por ele mesmo e muitos sonhos, mas é preso por vadiagem e obrigado a trabalhar nos campos de algodão.
Tyrone é pego de surpresa com uma doença que ataca o seu musico salvador. Mas entre o desespero de perder tudo e a vontade de vencer, Tyrone se lembra do jovem músico e decide chamá-lo para se fazer passar pelo astro do rock, já que todos conhecem o seu som, mas nunca viram o seu rosto.
O filme é bem previsível, Sonny ataca de rock star e conquista o publico, Tyrone consegue o dinheiro e se livra das dividas. O filme termina em uma pequena lição de moral, sem nada muito espetacular.
Com um ritmo constante e o esforço dos atores, Honeydripper não consegue ser um filme de impacto, porém é um bom entretenimento para os amantes da música. O ponto que torna este filme uma boa indicação é um pouco do histórico social que ele resgata e a trilha sonora impecável.
Ramon

3 de novembro de 2010

A hora e a cena do Fenata 2010

Chegar a 38° edição de um festival teatral não é tarefa das mais simples. Partindo desse principio o Fenata (Festival Nacional de Teatro), que começa na próxima quinta (04/11), confirma a tradição da Universidade Estadual de Ponta Grossa em promover um dos eventos mais douradores das artes cênicas no país.

O teatro que é um dos gêneros narrativos mais remotos, estudos apontam que 510 a.C tivemos as primeiras manifestações cênicas. Porém, o estilo dos primeiros autores de teatro clássico do qual temos notícias (Ésquilo, Sófocles, Eurípedes na Gŕécia) ou o posterior teatro inglês com as peças shakesperianas são referências para a produção de um teatro contemporâneo. Algumas peças que serão encendas no próprio Fenata trazem para os palcos em 2010 textos escritos há mais de 400 anos, como a peça - Medida por Medida de William Shakespeare.

O teatro enquanto gênero artístico tem um processo de renovação natural, como acontece na própria literatura e cinema, porém entre eles, parece que o olhar cênico sente respeito e necessidade em continuar representando os modelos antigos vestidos pelos trajes da moderidade.

Dessa forma, fica o convite para assistir tudo isso ao vivo pelos palcos do Cine Teatro Ópera à partir de amanhã.

A seguir a programação das oito peças adultas do 38 Fenata.


Dia 04/11

20h

Abertura oficial

Local: Cine-Teatro Ópera


20h30 – Espetáculo Adulto

Peça: O AVARENTO

Autor: O Grupo, a partir da obra de Molière

Direção: Gilberto Fonseca

Grupo: Farsa

Cidade: Porto Alegre - RS

Local: Cine-Teatro Ópera – Auditorio A

Duração: 95 minutos

Classificação: livre


Dia 05/11

20h30 – Espetáculo Adulto

Peça: MEDIDA POR MEDIDA

Autor: Willian Shakespeare

Tradução e adaptação: Fábio Brandi Torres

Direção: Val Pires

Grupo: Folias

Cidade: São Paulo - SP

Local: Cine-Teatro Ópera – Auditorio A

Duração: 100 minutos

Classificação: 16 anos


Dia 06/11


20h30 – Espetáculo Adulto

Peça: ROSA DE CABRIÚNA

Autor: Luis Alberto de Abreu

Direção: Carlos Ribeiro

Grupo: Cia de Teatro do Conservatório de Tatuí

Cidade: Tatuí - SP

Local: Cine-Teatro Ópera – Auditório A

Duração: 110 minutos

Classificação: livre


Dia 07/11

20h30 – Espetáculo Adulto

Peça: AMARGASALMAS

Autor: Ribamar Ribeiro

Direção: Ribamar Ribeiro

Grupo: Os Ciclomáticos Companhia de Teatro

Cidade: Rio de Janeiro – RJ

Local: Cine-Teatro Ópera – Auditório A

Duração: 60 minutos

Classificação: 16 anos


Dia 08/11

20h30 – Espetáculo Adulto

Peça: SINTOMA

Autor: Angela Sassine

Direção: Silvana Abreu

Grupo: Cia. Silvana Abreu

Cidade: São Paulo – SP

Local: Cine-Teatro Ópera – Auditório A

Duração: 50 minutos

Classificação: a partir de 12 anos


Dia 09/11

20h30 – Espetáculo Adulto

Peça: AS CRIADAS

Autor: Jean Genet

Adaptação: Cia Teatral Confraria Tambor

Direção: José Luiz Calixto Pereira

Grupo: Cia Teatral Confraria Tambor

Cidade: Uberlândia – MG

Local: Cine-Teatro Ópera – Auditório A

Duração: 70 minutos

Classificação: 16 anos



Dia 10/11

20h30 – Espetáculo Adulto

Peça: CACHORRO MORTO

Autor: Leonardo Moreira

Direção: Leonardo Moreira

Grupo: Cia Hiato

Cidade: São Paulo – SP

Local: Cine-Teatro Ópera – Auditório A

Duração: 60 minutos

Classificação: 12 anos


Dia 11/11

20h30 – Espetáculo Adulto

Peça: Um Dia Ouvi a Lua (hors concours)

Autor: Luís Alberto de Abreu

Direção: Eduardo Moreira

Grupo: Cia Teatro da Cidade

Cidade: São José dos Campos - SP

Local: Cine-Teatro Ópera – Auditório A

Duração: 70 minutos

Classificação: 14 anos


Além disso, o Fenata tem as categorias Teatro de Bonecos (adulto e infantil), teatro infantil, mostra especial e paralela.


Mais informações em: http://www.uepgcultura.com.br/fenata



Bruno Scuissiatto