25 de novembro de 2010

Balada Literária

Peça Los Críticos También LLoran.

Foi o tempo em que a literatura era vista como uma atividade reclusa de escritores trancafiados em seus escritórios. Depois do advento da internet, as informações se diluiram e o contato da atividade literária por intermédio dos autores ganhou mais espaços, além dos conhecidos coqueteis de lançamentos ou bienais.
Há cinco anos ocorre em São Paulo a BALADA LITERÁRIA, evento que reune autores e artistas. Com uma programação variada - de mesas de lançamentos à debates em torno da produção artística de cada área envolvida (literatura, teatro, cinema, criação literária). Na edição deste ano, ocorrida de 18 a 21 de novembro em diferentes espaços da capital paulista, como a biblioteca Alceu Amoroso Lima, Livraria da Vila, SESC Pinheiros, Goethe-Institut, Espaço Plínio Marcos, entre outros, teve como homenageada a escritora Lygia Fagundes Teles, que teve recentemente toda sua obra relançada pela Companhia das Letras.
Com uma programação diversificada, o evento com curadoria do escritor Marcelino Freire se mostrou como um dos grandes representantes em torno dos diálogos de autores, artistas e críticos com o público, que teve entrada gratuita em todos os eventos da Balada.
Entre as tantas atividades, chamaram atenção: os bate-bapos com o ensaísta argentino Alberto Manguel, o poeta concretista Augusto de Campos e a performance teatral dirigida pelo espanhol Marc Caellas - Los Críticos También Lloran (homenagem ao escritor chileno Roberto Bolaños). Outros nomes do campo artistico nacional estiveram presentes: Alice Ruiz, Beth Goulart, Jorge Furtado, José Castello, Luiz Antonio de Assis Brasil.
Para todos aqueles que não puderam participar dessa Balada, através das mensagens do twitter - http://twitter.com/baladaliteraria, podemos sentir um pouco do que o evento proporcionou pelas postagens de fragmentos dos debates.


http://baladaliteraria.zip.net

Bruno Scuissiatto

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